5 de jan. de 2011

Meus olhos estão pesados, amor.
Olho para todos os lados, mas já não enxergo mais nada; a noite está fria e eu quero uma taça de vinho e a sua companhia que já me fará menos triste.
A indiferença é como uma abraço frio de um homem de gelo, quero que meu coração pare.
A melancolia toma conta de mim: meus sonhos de ardentes passaram para noites em praias desertas, e já não sei se você está por lá.
Já não tenho sono, o perdi por aí, junto com minha disposição, meu corpo está cansado.
E não sei se você ainda está disposto, aparentemente, não.
E hoje estou aqui, nessa praia deserta, nesse frio, com o coração quase parando ... e pelo que vejo não há ninguém que possa me salvar, então se decida em deixar-me morrer ou me levar pra sempre daqui.
Se resolver por me deixar aqui, nunca mais procure-me; se não, não me deixe mais pensar nisso tudo.

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